Dedicatória ao Keppe (Dr. Roberto Rocha Keppe)
Keppe!
Grande parte deste livreto devo a seu irmão que me ensinou a manusear a Língua! Tenho saudades do Vicente, o “Seu Keppe” e de nossos tempos de São Carlos! Também me lembro sempre do meu “datilógrafo” na confecção das “folhas” nos nossos bons tempos do “Central do Ipiranga”!
(Redigido em sonho! Transcrito acordado em 7/2/98)
Sonhei que encontrei o Keppe “numa fila” não sei para que, na Avenida Rebouças. Talvez dentro de um ônibus. Abraçamo-nos e continuamos andando até uma saleta na altura da passarela das Clínicas. O Keppe sentou-se à mesa como se fosse sua sala de trabalho. Sentei-me na outra cadeira e começamos a conversar.
- “Temos muito que conversar!”, falei. - “Perdi o contato com você desde o tempo daquele problema que envolveu você nos Estados Unidos”.
Nessa altura da conversa, a sala já era minha e não do Keppe.
Lembrei-me do livro, abri a última gaveta da esquerda da escrivaninha e tirei um livro “Gotas de Orvalho” para lhe oferecer. Interrompi a conversa, dei uma risadinha dizendo:
- “Tenho uma coisa para lhe dar!”. Abri o livro para escrever. O Keppe também sorriu: - “Pelo jeito, você escreveu um livro! Está me dedicando!”
Sorrindo, respondi:
- “Quem sou eu para escrever? Isto é com você que já escreveu uns cinqüenta!!!”
Terminei a dedicatória mas não deu tempo de lhe entregar o livro e ver sua reação às “Gotas de Orvalho”. Acordei! Deve ter sido o cachorro que latiu em hora errada! Que pena!!!
Boracéia, 7/2/98
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